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Troca da tala de gesso

19 de Março de 2018 - troca da tala com o ângulo maior de 90 graus para 90 graus Tive consulta com a enfermeira para trocar o gesso. Até hoje continuo sem problemas de maior. Sem dores e a tomar os medimentos que já tinha indicado. A vida com canadianas é mais complicada! Além de estar em cada sem fazer nada a maior parte do tempo com a perna acima do nível do coração, tudo é uma desafio! O simples tomar banho demora o dobro do tempo e ao fazer muitas das tarefas ditas “normais”, o cansaço aparece rapidamente. É uma altura para ir distraindo a cabeça com outras coisas... Na consulta, retiraram  a tala em gesso que apenas cobria metade da perna (a parte do gémeo), para colocarem gesso ao redor de toda a perna. Ao reduzir o ângulo do pé, de mais de 90 graus para 90 graus senti o tendão a “esticar” e tenho a dizer que a sensação não é agradável! Se as sessões de fisioterapia forem assim vai ser um desafio interessante... Depois do novo gesso, senti algum desconforto por 2 ou 3 dias

1 Consulta pós Cirurgia

5 de Marco de 2018 - 1 consulta depois da cirurgia Falei com o médico sobre a cirurgia e sobre o futuro da recuperação. Ele disse que a cirurgia correu bem e que teria sensivelmente 6 semanas de imobilidade. Perguntei sobre o que se pode fazer no tendão da pra perna para perceber se está bom ou não. Na opinião dele não se pode fazer nada. Ele rompe se tiver de romper. Terei de investigar a afirmação... Entretanto explicou-me o que se irá passar no futuro. Resumindo:t 3 semanas com o pé imobilizado a um grau maior que 90° 3 semanas com o pé imobilizado a 90° Consulta Fisioterapia Embora o médico tenha dito o acima indicado, na fisioterapia irei seguir este protocolo no tendão da perna boa:  http://www.nantes-mpr.com/cheville/tri_exo.htm Pior não fará!

1a semana depois da cirurgia

2 de Março 2018 - 6 dias depois da cirurgia Esta primeira semana é passada deitado com a perna ao alto por causa do inchaço e da sensação de latejar quando se coloca a perna para baixo. Em relação à medicação, continuo com as injeções anti-trombos e para paracetamol. Esta último apenas tomo quando tenho dores. Na primeira noite, depois do bloqueio do nervo desaparecer, tive algumas dores e como não quis tomar, depois tive de tomar 2 com a diferença de 4h, mas essa noite dormi muito mal e só com a ação dos medicamentos consegui livrar-me das dores. Por isso a minha experiência é se doer, fazer o paracetamol por uns dias... Tenho mexido os dedos sempre que me lembro, embora só o faça vinte ou trinta repetições porque depois a sensação fica esquisita na cicatriz e paro. Tenho feito algum exercício para a parte superior do tronco para me manter mais ou menos activo. As horas de ócio são longas e algumas actividades ajudam a passar o tempo. Por exemplo, criar um blog :) Uma coisa bo

Dia da Cirurgia

24 de fevereiro 2018 - dia da cirurgia No dia da cirurgia fiquei  de jejum a partir das 0h00 do dia anterior e a soro grande parte do dia. Restou-me esperar... Por volta das 18h disseram-me que iria ser operado nesse dia. Levaram-me para o bloco e aí começaram os preparativos. O anestesista explicou-me o procedimento. Iriam criar um bloqueio no nervo da minha perna esquerda logo atrás do joelho, para mesmo depois da operação não sentir dores. Ao mesmo tempo iriam dar-me um sedativo geral para dormir. Depois de ligarem várias aparelhos, fios e utensílios, colocaram-me de barriga para baixo na mesa de operações. Aí, estiveram uns 5 a 10m com auxílio de um ecografo, a tentar localizar o meu nervo para o anestesiar ou segundo o que diziam, bloquear. Depois de terem dado uma injecção, disseram que iriam proceder à anestesia geral. 5 segundos depois tudo escuro... Acordei com alguma dificuldade e tentei respirar fundo várias vezes. Mas o sono era tanto... Tentei manter-me acordado

Preparação da cirurgia

23 Fevereiro 2018 - 4 dias depois da lesão Voltei ao hospital para ser internado. Fizeram-me uma ecografia que apenas confirmou o que se achava: ruptura quase total no segundo terço superior do tendão de Aquiles. A cirurgia foi a única hipótese que me deram. Não sei se haveria outra... Imobilizaram-se a perna com gesso e talas para não prejudicar ainda mais o que já estava. Comecei a tomar injeções para prevenir trombos na perna dado que irei ter a perna imobilizada durante várias semanas. Tive um dia inteiro à espera de haver vagas no internamento para poder ser operado já que estava na quinta posição de uma lista de urgência. Acabei por subir para o internamento mas não fui operado neste dia. Não tenho dores, mas não mexe o pé dado que o gesto não deixa.

Dia da Lesão

19 de Fevereiro de 2018 - Dia da lesão Depois de uma sessão de Crossfit um amigo tinha-me convidado para ir jogar futebol. Como desde à muito tempo que não ia, decidi ir. Depois de fazer um bom aquecimento, comecei a jogar à baliza para aquecer bem e entrar no jogo com calma. O jogo decorreu sem grandes problemas até que já na parte do fim ao receber uma bola de peito e ter efectuado um pequeno salto, senti como se alguém me tivesse rasteirado por trás. Deitei-me logo no chão, mas sem dores, mas com uma sensação esquisita no gémeo da perna esquerda. Notei também que o pé estava um pouco sem ação embora com alguma dificuldade conseguisse puxar e empurrar o pé. Percebi que algo de grave se passou! Nesse dia fui às urgências de um hospital privado e fui observado por um médico de clínica geral, que apenas me disse que tinha o tendão de Aquiles um pouco solto e receitou-me um anti-inflamatório. Segundo ele, deveria fazer uma ecografia mas não tinham esse serviço disponível e como t

Histórico sobre mim

Tenho 40 anos, vivo em Portugal nos arredores do Porto. Tenho tido uma vida muito activa e feito desporto sempre. Desde jogar futebol, voleibol, ginásio e mais recentemente Crossfit. Penso que tenho tido as lesões ditas “normais” de quem faz desporto. Luxações, contusões, mais ou menos dores mas as coisas iam sempre bem. Com 35 sensivelmente, no entanto, tive uma ruptura parcial do ligamento cruzado anterior e com isso o menisco também ficou afectado e tiveram ambos de ser reparados cirurgicamente. A recuperação correr muito bem e posso dizer que fiquei a 100%. No entanto com 40 anos tive mais uma ruptura, desta vez, parcial do tendão de Aquiles. Tudo começou assim...